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Câncer de mama: o vilão que pode ser vencido!

  • Foto do escritor: rimelsecia
    rimelsecia
  • 8 de out. de 2014
  • 4 min de leitura

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Oi, queridas leitoras!


Hoje eu quero falar de um assunto sério e que este mês está bastante em evidência: o Combate ao Câncer de Mama.


É lógico que esse assunto deve ser lembrado em todos os meses do ano, mas eu acho que a escolha de um mês especial já é o suficiente para alertar sobre essa doença tão triste.


Eu quero falar sobre isso porque já tive caso na família e sei o quanto essa doença pode ser devastadora.


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Não só o câncer de mama, mas como todos os tipos de câncer surgem na nossa vida como um susto que demora a passar.


Não é só quem tem é quem sofre. Toda a família, de repente, é nocauteada por ela. É um sofrimento conjunto. Quem está próximo também acaba sendo vitimada por esse “sujeitinho” que não vê classe social, beleza ou até mesmo caráter. Todos nós podemos ser alvo.


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No caso do câncer de mama, a doença acaba interferindo mais do que na saúde, mas também na auto-estima, auto-imagem e principalmente na vaidade.


Ela é tão maldosa que até para eliminá-la é necessário um “que” de tortura. A quimioterapia e radioterapia com seus efeitos colaterais podem ser tão angustiantes como quando se recebe a notícia de que se está doente.


As dores, os enjôos, o desânimo e a vontade de desistir vêm com tanta força que às vezes a gente se pergunta se somos realmente mais fortes que essa doença.


Mas nada marca tanto a dor de se estar doente como quando vem a hora do cabelo sair de cena. De todas as fases, essa eu acho que é a mais profunda, é a hora que a ficha cai e você vê que é você ou a doença.


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Esse “cara” obriga você a encarar a vida de perto. Perder os seus lindos cabelos (mesmo que antes eles fossem cabelo ruim, agora você percebe o quanto eles significavam para você) faz com que só o fato de pensar que você pode perder os seios, abra-se um buraco enorme no chão.


Poxa, não basta passar por todo o processo de cura, ainda há a possibilidade de sair disso tudo mutilada. Não é justo. Não é de Deus.


Mas quando você percebe o quanto isso tudo pode te fazer mal, de repente, perder o seio não parece ser má idéia. Você só quer se ver livre dessa provação. Custe o que custar. Viver se torna tão importante que se apegar a um pedaço do corpo fica estranho.


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Não que aceitar torne tudo mais fácil e olhar para o seu corpo faltando uma parte se torne tranqüilo, mas se é o preço que se paga para estar com a família e amigos, então a gente paga.


É um preço alto eu sei, mas diante de tanto sofrimento não dá para escolher.


É tão revoltante que é difícil entender porque isso tem que acontecer justamente com você. Mas vou dizer, embora eu não tenha vivido na pele, entendi que para vencer o mal, a fé e a sua vontade fazem a grande diferença.

Você é sim mais que a doença. Ela não escolhe as pessoas, mas você pode escolher como encará-la.


Percebi que se você deixar essa doença ser maior que tudo (família e amigos) ela com toda certeza vai ser. Depende de você encarar de frente e dizer: não, você não vai acabar comigo.


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O apoio de todos nessa hora é muito importante. É como se você formasse uma Liga de Combate ao Câncer. Pais, filhos, marido, namorado, amigos, vizinhos, médico, cachorro, gato, papagaio, etc. Fazem parte da luta. Com certeza com toda essa galera, esse cancerzinho de M... vira um nada. Só um obstáculo.


E olha só que coisa, apesar dele ser o vilão da história ele é capaz de te presentear com uma coisa que ninguém pode dar: força.


Tô xokada!


Sim, ele por mais tirano que seja, oferece nas mãos a dádiva da superação. Aí você percebe o quanto você pode e é muito mais forte do que pensa.


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Aí quando tudo passa, e vai passar, você entende que a sua auto-imagem é diferente da que você tinha. E aí, a vaidade, auto-estima e seus valores se tornam diferentes. Melhores!


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Que coisa.


É preciso estar no fundo do poço para ver a luz que brilha lá fora. Deus faz coisas estranhas, mas lindas.


Você perdeu um ou os dois seios? E daí? Você é melhor que isso. Ficou mutilada? Não, essa é a cicatriz de uma luta que você venceu.


Foi-se um pedaço do seu corpo mas ficaram amores, amigos, momentos, lembranças, alegrias, risadas, gargalhadas de doer a barriga...


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Basta você, repito VOCÊ, saber disso.


Se você está passando por isso, não desista de você. Tudo vai passar e vai ter valido a pena. A dor é passageira, mas a lição será eterna.


Você é muito maior e melhor que o câncer. Se alguém um dia foi derrotado por ela, não é por que foi mais fraco, mas porque tudo foi feito como deveria ter sido. Deus sempre leva quem já deixou sua marca na Terra.


Por isso deixo aqui meu recado. Não deixe esse vilão entrar. Se cuide, faça o auto-exame, vá no médico. Quanto mais cedo você descobrir, mais força a Super Liga terá.


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Beijos!


Aline e Suellen


PS: Obrigada, Lu, pela lição de superação!


 
 
 

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