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A obsessão da busca pela perfeição (por Suellen)

Hello, girls!


Cá estou, comendo meu chocolate diário com um copo de água, porque sou super saudável, e resolvi escrever algo que tem me incomodado muito nos últimos tempos.



A busca incessante pela perfeição.


Eu sou (ou era) uma dessas pessoas.


Na verdade não sei muito bem lidar com toda essa pressão. Não sei se tudo isso é coisa da minha cabeça, mas eu tenho a impressão que o mundo é assim: quem é perfeito se destaca.


Esse negócio que pessoas perfeitas não existem, pra mim é balela. Elas existem sim e eu conheço pelo menos duas.


A questão é que o que é perfeito para mim pode não ser perfeito para você, mas é fato que existem algumas “qualidades” que fazem as pessoas serem melhores que você.


Ser magra, alta, bonita, phyna, inteligente, bem sucedida, falar bem quinhentos idiomas, ser boa esposa, gostar de crianças, cozinhar, ser saudável, ser atleta e ainda ser simpática.


Gente, a lista é infinita, mas quem não conhece alguém assim? Seja uma celebridade ou seja alguém do seu convívio, sempre tem uma deusa assim.


Vamos parar de hipocrisia e parar de pregar que todos têm defeitos e por isso a perfeição não existe. Claro, todos nós temos defeitos, só que uns mais que os outros. Fato!


O que eu quero dizer com tudo isso é que sempre vai ter alguém melhor que você mas não dá para ficar toda hora se comparando, porque você é o que você é e pode ser feliz assim. Eu não sou nada daquela lista ali de cima, mas também será que eu quero?


Gente, eu posso ser atleta e saudável, mas não sou, porque tenho preguiça. Então a culpa não é da sra. perfeita, é minha!


Se você quer ser perfeita tem muito trabalho pela frente, o problema é que a obsessão fica tão grande, que aí você se arrisca a virar uma Barbie da vida, toda falsa, plastificada e no fim das contas insatisfeita.



Eu já sofri muito por não fazer parte do padrão de beleza, já chorei litros e ainda assim, todo dia quando me olho no espelho me acho feia e gorda. Lamentar, chorar e me odiar não me faz mais bonita, infelizmente. Mas apesar disso tudo, tenho um marido companheiro e que para os olhos dele, eu sou perfeita. E é o que eu preciso para ser feliz.


Eu que estou longe de ser perfeita não posso querer ser uma Gisele Bündchen, porque nunca vou ser. No máximo que posso ser é uma Bridget Jones, que é o mais próximo da minha realidade, mas tudo bem, porque no fim das contas, eu é que posso fazer a minha felicidade. A Bridget Jones pelo menos era engraçada.



A vida real cobra tudo daquela lista, mas será que não é porque a gente também cobra que as pessoas sejam assim? Afinal, o mundo é feito de pessoas e se só, sei lá, 10% das pessoas estejam na lista, são os outros 90% que fazem com que ela seja cobrada toda hora.



Ou seja, geralmente são os 90% que cobram que os 10% sejam perfeitos.


Talvez seja a hora de a gente encarar que a grande maioria é a Fiona do Shrek (que é muito mais feliz sendo ogra do que princesa).


Vamos parar de se cobrar tanto e cobrar tanto dos outros, talvez a vida seja mais fácil. Vamos nos concentrar no que realmente nós temos e que nos faz feliz. É difícil, é, com certeza, mas é o que temos para hoje. Talvez a busca da perfeição esteja só nos afastando mais do que realmente nos faz feliz. Tipo: estar com quem a gente ama, comer frango gordurento no balde com os amigos, brincar com nossos bichinhos de estimação...


E daí que ela é magra, alta, bonita, phyna, inteligente, bem sucedida, fala bem quinhentos idiomas, é boa esposa, gosta de crianças, cozinha, é saudável, é atleta e é simpática? Eu não sou nada disso, mas tô aqui escrevendo super feliz tudo isso para vocês e tentando mostrar que tudo bem ser Fiona.


Eu sou, e daí?



OBS: Sei que o texto é quase que uma contradição ao blog, mas o que eu quero dizer é que ficar bonita tem que ser uma diversão e não uma obrigação. Tem que ser um momento seu com você mesma. Ou seja, o ato de tentar ficar mais bonita deve ser um ato de carinho com você mesma. Faça aquilo que te faz bem, se não deu certo, parte para outra. A vida é curta para deixar de descobrir as diversas facetas que você pode ter.


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